Nos últimos três dias, lidamos com os mandamentos absolutos de Deus, a liberdade em praticar o que a Bíblia não condena e como o “princípio da espera” nos ajuda a ajustar a consciência com os dois princípios anteriores. Hoje, fechamos a lista. De forma alguma, os princípios sugerem a “última palavra” no assunto, mas é uma tentativa de tornar prática a maneira de pensar nossa liberdade em Cristo. Portanto:
PRINCÍPIO #4) Não ofenda a consciência de outra pessoa.
Existe algo em comum em grande parte dos conflitos e discussões: a violação do quarto princípio da liberdade. Aliás, é justamente sobre esse assunto que o apóstolo Paulo lida em grande parte do capítulo 14 em sua carta aos Romanos. Como mencionado dentro do princípio #3, o contexto desse capítulo é a discussão relacionada à liberdade de comer ou não comida sacrificada aos ídolos pagãos. A pergunta que estava na cabeça dos romanos era “E então, pode ou não pode?” Mas Paulo desafia seus leitores a pensarem além da comida. Essa não era (e não é) a questão principal:
“19. Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua. 20. Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas é errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem. 21. É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair.” (Romanos 14.19-21)
Preste atenção! Paulo afirmou que todo o alimento é puro. Em outras palavras, comer comida sacrificada aos ídolos não violava nenhum dos dois primeiros princípios da liberdade que estudamos. Porém, a vida é uma experiência comunitária. Os romanos não viviam isolados e você não vive isolado. Suas atitudes causam impacto naqueles que estão ao seu redor. Reinvidicar seus direitos, bater o pé por suas próprias vontades e desconsiderar o impacto de suas decisões na sua comunidade é perder de vista o propósito maior: viver para a edificação mútua na obra de Deus que resulta em paz.
Então, podemos submeter a pergunta “pode ou não pode _______________?” às respostas a duas outras perguntas: Sua decisão vem de um coração humilde que considera “os outros superiores a si mesmo”? (Fl 2.1-4) É uma decisão que irá promover a edificação mútua ou apenas exercer sua liberdade às custas da consciência alheia?
Isso não significa que vivemos escravos da consciência alheia. Mas viver com Deus é uma caminhada solitária e experimentada em comunidade. Pense nisso, “nós não estamos sozinhos!”
“A nível de”
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