Páginas

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Exercício da Liberdade Cristã (Parte 3/4)

Até agora, visitamos dois princípios importantes para entender o exercício da liberdade cristã. Entendemos que tudo o que ofende a santa natureza de Deus é pecado. Portanto, não deve ser praticado (Princípio #1). O segundo princípio reforça a liberdade do que podemos fazer. Somos livres para fazer tudo aquilo que a Palavra de Deus não condena (Princípio #2), daí a necessidade de conhecer bem a Bíblia.

Hoje, começamos os dois últimos princípios de nossa liberdade. Acredito que é na prática desses dois princípios que as dúvidas começam a aparecer com maior frequência.

PRINCÍPIO #3) Não ofenda a sua própria consciência.

“22. Assim, seja qual for o modo de crer a respeito dessas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova. 23. Mas aquele que tem dúvida é condenado se comer, porque não come com fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” (Romanos 14.22-23)

Os versículos acima são parte do ensino do apóstolo Paulo aos Romanos, um grupo que estava justamente lutando para exercer sua liberdade diante de práticas duvidosas. As dúvidas desse grupo estavam relacionadas à dieta que poderiam (ou não) ter. Alguns tinham dúvida se poderiam comer carnes sacrificadas aos ídolos pagãos da época e que eram posteriormente vendidas no mercado da cidade. Para responder essas dúvidas, Paulo apresenta a importância de uma consciência pura diante de Deus e de um modo de pensar marcado pelo amor mútuo (logo mais no princípio #4).

Se você tem dúvidas diante do que está prestes a decidir, se é certo ou errado, se agrada a Deus ou não, etc; bom, Romanos 14:22-23 pode te ajudar a decidir: NÃO FAÇA! Essa idéia é conhecida como o “princípio da espera”, que deve ser aplicado a toda situação que envolve alguma dúvida sobre o que se vai fazer é pecado ou não.

Mas e se na espera eu perder uma grande oportunidade?” Isso é o de menos. Eu não quero minimizar o infortúnio de perder oportunidades na vida, também creio na importância da boa mordomia das oportunidades. Porém, a “grande oportunidade” perdida ainda é muito menor que o pecado cometido por ignorância. Se há dúvida, não faça. Se sua consciência acusa o risco de estar envolvido em pecado, não ponha seu relacionamento com Deus em risco por causa de uma “grande oportunidade”. “A nível de” decisão, o certo é esperar! O que não vem de fé já é pecado por si mesmo e pode levar a mais pecado ainda.

Para Reflexão:

Você já tomou alguma decisão precipitada e equivocada que poderia ter sido evitada com o “princípio da espera”?

Como Romanos 14.22-23 pode ajudá-lo a repensar seu hábito de tomar decisões?

Onde está o seu tesouro? Oportunidades que não podem ser perdidas ou o cultivo de um relacionamento frutífero com Deus?

“A nível de”

Nenhum comentário:

Postar um comentário