[série baseada em Provérbios 1-9]
Alguns dias atrás, vimos alguns mitos sobre a preguiça. “Eu não consigo mudar”; “Qual o problema? Não machuca ninguém”; ou ainda “Que mal que tem?” Tudo é blá-blá-blá contra as verdades divinas sobre o trabalho e a sabedoria. O preguiçoso transforma o prazer do descanso em seu deus. Vive para servir o sono e murmura quando seu “culto à preguiça” é ameaçado por qualquer idéia de trabalho produtivo. Esse é um sistema fundamentado em mentiras que precisam ser confrontadas com a verdade da Palavra de Deus.
FATO #1) Sim, você pode mudar. Quando a preguiça conquista a razão, volição (vontades) e afeição (emoções) do insensato, ele acredita que deixar a preguiça é impossível, o que de fato é um mito (lembra da história do leão?) Você pode mudar! A preguiça não é inevitável e você não precisa ser conhecido por isso. E mais, ser preguiçoso não é ser bacana. Se você conta vantagem de ser preguiçoso, se orgulha de dormir mais horas que trabalha, acha engraçado tirar onda de gente diligente, bom... popularmente você é um bacanão. Biblicamente, você é um tolo. Tão simples quanto isso, você tem que decidir qual opinião é mais importante. Ser bacanão aos olhos dos homens ou sábio aos olhos dAquele que um dia irá chamá-lo para prestar contas de tudo o que fez em vida (2 Co 5.10).
A mudança é possível, somos chamados para observarmos a formiga... refletirmos nos seus caminhos e... sermos sábios (Provérbios 6.6)!
FATO #2) É pecado. “Qual o problema? Não machuca niguém...” Errado. Antes de mais nada, a preguiça é pecado contra o Deus santo que dizemos e cantamos que amamos. Se você é caracterizado pela preguiça, cabe a você a confissão e o arrependimento de coração. Quais as mentiras que acredita? Onde suas vontades estão desalinhadas com a vontade de Deus? Ama o que Deus ama, odeia o que Deus odeia? Suas emoções estão cativadas pelo amor ao sono ou ao seu Salvador que o comprou por seu sangue precioso? O preguiçoso irá colher os frutos de sua insensatez: uma vida cansada, sem desejos satisfeitos, onde tudo é difícil e virtualmente impossível.
Provérbios 15.19 – “O caminho do preguiçoso é cheio de espinhos, mas o caminho do justo é uma estrada plana.”
Provérbios 21.25 – “O preguiçoso morre de tanto desejar e de nunca pôr as mãos no trabalho.”
FATO #3) É uma questão de sabedoria e a sabedoria é diligente. Ser preguiço ou não ser preguiçoso não é uma questão de personalidade, gosto ou popularidade, mas de caráter. O tolo é preguiçoso e o sábio é diligente. Pergunta: você teme a quem? Sua atitude com relação à preguiça te ajuda a responder essa pergunta.
Bom, acho que deu para entender que a preguiça é ruim, insensatez, tolice, etc. Espero que você cresça em soluções criativas para deixar esse mal tão comum quanto ruim. Espero que você cresça com um coração que deseja cada vez mais de Cristo, espelhando em sua atitude com relação ao trabalho o caráter do nosso Salvador.
Porém, reconheço que o outro extremo é igualmente perigoso. Existem aqueles que adoram o sono e também aqueles que fazem do seu trabalho o seu deus. Portanto, encerro o post de hoje com um texto de Eclesiastes para nos chamar à sabedoria de viver a diligência enquanto buscamos os valores eternos.
Eclesiastes 4.4-8:
v. 4 Descobri que todo trabalho e toda realização surgem da competição que existe entre as pessoas. Mas isso também é absurdo, é correr atrás do vento.
v. 5 O tolo cruza os braços e destrói a própria vida. V. 6 Melhor é ter um punhado com tranqüilidade do que dois punhados à custa de muito esforço e de correr atrás do vento. V. 7 Descobri ainda outra situação absurda debaixo do sol:
v. 8 Havia um homem totalmente solitário; não tinha filho nem irmão. Trabalhava sem parar! Contudo, os seus olhos não se satisfaziam com a sua riqueza. Ele sequer perguntava: “Para quem estou trabalhando tanto, e por que razão deixo de me divertir?” Isso também é absurdo. É um trabalho muito ingrato!
Em suma, TEMA A DEUS! Só o temor do Senhor irá conduzi-lo a uma vida de sabedoria, caracterizada pela diligência e pela busca dos valores eternos.
“A nível de”